Reflexões sobre a arte de ser Agente de Trânsito

23 de setembro de 2020

 

Já dizia Milton Nascimento: “Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão, todo artista tem de ir aonde o povo está...”, desta forma agem os Agentes de Trânsito e Transportes, meros maestros que nas mãos carregam a batuta da paz no trânsito e do bem estar social neste ambiente.

A profissão não é simples. Não é fácil. Envolve riscos. É pouco reconhecida, mas cobiçada. Envolve vida e morte. Sofre interferências políticas nem sempre positivas. Ainda está se solidificando. É subsidiada por legislações conflitantes, duras e necessárias. Lida com a vaidade e com a imposição de penalidades, enfim, é desafiadora. Traz desafios cotidianos e muito há para ser conquistado para a categoria que ela abraça e que a partir do momento que veste uma farda (ou armadura reluzente), tem consciência de sua importância e respeito pelas responsabilidades envolvidas neste simples ato.

 “O espírito de luta e paixão do servir da categoria deve estar sempre reacendendo. Agente de Trânsito é um ofício voltado à preservação de vidas e ao exercício contínuo da prevenção. Isso traz por reflexo a incompreensão de muitos, pois envolve a busca da cura antes que a ferida chegue a existir – o que não é notado, percebido ou compreendido. Trabalhar na prevenção é isso”, comenta o presidente da AGT Brasil, o Agente Antônio Coelho.

A união em prol de objetivos comuns e melhorias para a categoria dos Agentes de Trânsito e Transportes é a principal estratégia e também objetivo da AGT Brasil e neste 23 de setembro, data que comemora o dia daqueles que exercem a profissão o desejo da Associação é felicitar a todos e desejar saúde, recomendar cuidado e rogar dos céus a proteção para tantos maestros do trânsito que com suas batutas e armaduras seguem em frente assim como os artistas citados por Milton Nascimento, atuando em vias onde todo o povo está.

Parabéns a todos!

 

Por: Junia Ferreira

Diretora de Comunicação da AGT BRASIL

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